Com o isolamento social devido a Pandemia do Novo Coronavírus, a compra virtual tornou-se uma das alternativas para o cidadão, já que todos sabem que o dinheiro em espécie é um disseminador do vírus, e assim, as movimentações financeiras seguiram novos rumos.
Segundo o contabilista Enéias Nunes: “O dinheiro físico foi deixado de lado, dando espaço a outros meios para a realização de compras, como o cartão de crédito/débito e as transferências bancárias”. Ele acredita que com o passar do tempo será muito mais comum essa prática.
Questionado sobre o fim do dinheiro em espécie, o contabilista afirmou que “as chances do dinheiro físico ser esquecido, depende dos resultados do pós-pandemia, mas as tendências atuais mostram que sim, visto que a China veio na vanguarda ao criar a primeira criptomoeda (moeda digital sem regulação do Estado). Se isso realmente provocar um impacto que se espera no mundo das finanças, as formas alternativas de movimentação do capital vieram para ficar.
Porém, mesmo com toda facilidade e segurança a mais apresentadas pelas transações virtuais, há quem prefira a forma tradicional. É o que afirma a dona de casa Carolina Santos: “Eu prefiro o dinheiro em espécie porque não tenho muita habilidade com os meios digitais. Erro muito e com o dinheiro na mão não tem como errar”.
Ela frisa que deixar o dinheiro em espécie de lado, reduz as oportunidades de crimes, como os roubos, mas é inegável a exposição do usuário a ações dos rackers (criminosos virtuais). Por fim, Carolina concorda com o uso das formas de pagamentos alternativos: “Eu preciso me empenhar mais para sentir segurança em usar o cartão de débito. Sei que podemos fazer compras na
padaria e nos mercados com mais segurança”. Nunes enxerga um futuro muito mais digital: “Por conta da necessidade de utilizar as formas alternativas de movimentações de capital, vejo uma evidência no avanço da sociedade”.
Suellen Tomaz dos Santos
